A esquizofrenia e a bipolaridade são transtornos mentais que possuem muitas características em comum, como por exemplo, as incidências familiares e as angústias sofridas pelos portadores e seus comportamentos.
segunda-feira, 30 de novembro de 2015
Esquizoafetivo
Porque de loucos o mundo já é.. (por Grazi)
Estudos demonstram que a espiritualidade tem impacto na prevenção do suicida e na recuperação do mesmo.
Alexander Moreira-Almeida, coordenador das seções em espiritualidade e psiquiatria da WPA e da Associação Brasileira de Psiquiatria (ABP), explica que uma das definições mais aceitas de espiritualidade é “busca pessoal por questões fundamentais sobre a vida”.
“A religião é um sistema de crenças e práticas que busca a aproximação com o sagrado e com o transcendente. Uma religião seria a forma institucional, coletiva, de espiritualidade.” É perfeitamente possível, portanto, haver espiritualidade sem religião.
Segundo o médico, a previsão da ciência era de que a humanidade trocaria a religiosidade por uma visão estritamente materialista da vida entre o fim do século 19 e o início do século 20. Não foi o que aconteceu. A humanidade, em sua maioria, mantém crenças e práticas religiosas e espirituais. No Brasil, especificamente, a religião ainda é dominante: de acordo com um levantamento realizado pela UFJF, a Unidade de Pesquisas em Álcool e Drogas (Uniad) e a Universidade Federal de São Paulo (Unifesp), 90% dos brasileiros preferem ter uma religião. Dos 9% que afirmaram não ter um credo, a maioria acredita em Deus. Os que se declararam ateus ou agnósticos não chegaram a representar 0,5% da população pesquisada. Outro dado interessante do Brasil é a mistura: o sincretismo religioso representou 10% dos entrevistados. “Mais de um terço dos brasileiros frequenta um grupo religioso mais do que uma vez por semana”, completa Alexander Moreira-Almeida. “Provavelmente, não há nenhuma outra atividade social, voluntária, não obrigatória que tanta gente faça com tanta frequência.” (Veja quadro na página 7)
Não restam dúvidas de que a população brasileira é extremamente religiosa. Mas até que ponto isso influencia na saúde? “Há uma grande complexidade na relação entre os dois. Não é simplesmente dizer que a religião é boa ou ruim”, frisa o psiquiatra. A religiosidade, segundo ele, é algo multidimensional: é possível começar a investigação a partir das crenças religiosas do indivíduo, da frequência de orações, sobre o modo como a pessoa lida com os problemas por meio da religião. Cada uma dessas dimensões terá relações diferentes com os desfechos na saúde, como depressão, mortalidade e qualidade de vida.
Ao longo do estudo, os médicos comparavam e avaliavam a espessura cortical das crianças. O que se percebeu é que, ao se tornarem adultos, esse indivíduos continuaram mais protegidos contra a depressão — tinham o córtex duas vezes mais espesso que o grupo de controle. “Parece ser um mecanismo biológico. A espessura cortical é um fator protetor contra a depressão”, detalha Alexander. Um outro estudo, feito pelo médico, foi realizado com 1.500 idosos carentes de São Paulo. A ideia era investigar a prevalência de transtornos mentais comuns: basicamente, sintomas depressivos e ansiosos. O resultado foi parecido: idosos que frequentavam serviços religiosos tinham menos da metade dos níveis de depressão e de ansiedade do que os que não frequentavam.
Para os idosos, a religiosidade foi a principal fonte de suporte social. Venceu, inclusive, família e amigos. Em um estudo de 2009, intitulado “Religiosidade e espiritualidade no transtorno bipolar do humor”, Alexander Moreira-Almeida pesquisou 168 pacientes bipolares e descobriu que os pacientes que frequentavam serviços religiosos tinham menor frequência de quadros de depressão. O coping (termo da psicologia que se refere à forma com que encaramos os eventos da vida) religioso positivo também ajudou a manter a tristeza a uma distância segura.
É preciso deixar ir quem nunca fez nada para permanecer
É preciso deixar ir quem nunca fez questão de ficar, essas pessoas de sentimentos temporários, que nos fizeram investir tempo e imaginação. Deixar ir requer coragem, mas longe de aceitar tal ato como um final, devemos vê-lo como o começo de algo novo.
Quem nunca se viu obrigado, em certa ocasião, a ter que encerrar uma etapa de sua vida? Às vezes chamam isso de “fechar ciclos“.
No entanto, esta ideia de circularidade, mais que nos dar a visão de algo que se encerra com um início e um final, nos faz visualizar melhor uma entidade que nunca termina, como uma espécie de ciclo eterno. Devemos ver estas etapas da nossa vida como uma linha pela qual avançamos, pela qual fluímos conforme crescemos.
E para crescer nos desprendemos de certas coisas, ao mesmo tempo em que ganhamos outras. A vida é um avanço que não se pode parar, que nos esmaga e tira nosso fôlego, e de nada adianta ficarmos encalhados em algo ou em alguém que nos puxa para baixo, como faz a pedra ao cair num poço.
Quem não nos reconhece, quem nos faz mal e causa erosões em nosso ser, em nossa essência como pessoa, está violando nosso crescimento.
Entretanto, pode ser que demoremos para nos darmos conta, que não desejemos ver isso durante um tempo, mas a infelicidade é algo que ninguém pode esconder. Dói, murcha e nos apaga. Então não permita que isso aconteça. Na vida, sempre chega um momento no qual é melhor melhor soltar, deixar ir…
É preciso deixar ir até quem nos abandonou
O deixar ir, encerrar uma etapa de nossa vida, não se refere somente a dizer adeus a quem compartilha a vida conosco, num ato de decisão ou coragem.
É possível que não seja você quem esteja abandonando, pode ser que, na realidade, você tenha sido abandonado. Neste caso, a ideia de soltar, de assumir essa ruptura e avançar de novo em frente, é algo vital.
Devemos deixar ir quem nos abandonou, porque ao não fazê-lo nós seguiremos presos num infinito de emoções negativas que vão nos ferir cada dia mais. E os responsáveis, nesse caso, seremos nós mesmos.
Fechar esse ciclo de nossa vida, no qual ainda existe uma dor tremenda do abandono, requer tempo. O luto deve ser vivido, chorado, assumido e, mais tarde, deve-se aceitar o ocorrido até ser possível chegar a um perdão. Uma vez cauterizada a ferida, e quando nos encontremos livre de cargas por ter podido perdoar, nos sentiremos mais aptos para deixar ir com máxima plenitude.
Um abandono é a ruptura de um vínculo, e como tal, devemos “retornar” a nós mesmos.
Até pouco tempo, tal laço era nutrido pelo amor existente na relação. Agora que o cordão umbilical está partido, devemos nos reencontrar, nos cuidar, e nos entender para podermos reforçar o vínculo com a nossa autoestima, para voltar a olhar em frente. Fortalecidos.
Não alimente nostalgias, não focalize seu olhar no ontem, porque o passado não existe mais, se foi, não está mais aqui… E lembre-se, acima de tudo, de que quem vive de nostalgia não faz mais do que alimentar o sofrimento, e se prender, enquanto idealiza um passado, deixando que o presente se perca. Sua oportunidade de ser feliz é “aqui e agora”.
sexta-feira, 27 de novembro de 2015
Sobre amizades...
Amigo é o nome que se dá a um indivíduo que mantém um relacionamento de afeto, consideração e respeito por outra pessoa. O amigo é aquele que possui uma grande afeição por uma ou mais pessoas, que é leal, que protege e faz o possível para ajudar sempre.
Amizades são feitas de pedacinhos. Pedacinhos de tempo que vivemos com cada pessoa. Não importa a quantidade de tempo que passamos com cada amigo, mas a qualidade do tempo que vivemos com cada um.
Em alguns momentos, o amigo não precisa ter necessariamente os mesmos gostos e vontades, e em certos casos é esse exatamente o fato que os une. O amigo não precisa ser alguém completamente idêntico. É aquele que tem o poder de acrescentar ao outro, com suas ideias, momentos de vida, informações etc., ou apenas alguém para dividir momentos e sentimentos.
terça-feira, 24 de novembro de 2015
Processo de evolução
Afters e suas loucuras..
De "Cinderela" à "Gata Borralheira" (depoimento anônimo)
Apenas uma ligação.. (Ex namorado)
segunda-feira, 23 de novembro de 2015
Quem usou drogas, o cérebro não esquece. (Por Grazi)
Toda inveja é em vão...
Não deixem os jovens caírem na mesma cilada, falando de drogas.
Oficializar maconha é abrir fábrica de esquizofrênicos, diz psiquiatra
Se o Brasil seguir a tendência de outros países e oficializar a indústria da maconha, nós teremos "uma fábrica de esquizofrênicos". A opinião é do psiquiatra Valentim Gentil Filho, professor titular da Faculdade de Medicina da USP (Universidade de São Paulo), convidado desta segunda-feira (4) do programa Roda Viva, apresentado ao vivo na TV Cultura e reproduzido pelo UOL.
Para o psiquiatra, considerado um dos mais influentes do país, a sociedade tem sido conivente e omissa em relação à droga, e os riscos provocados por ela não têm sido bem divulgados. Gentil Filho contou no programa que, segundo estudos bem fundamentados, a maconha aumenta em 310% o risco de esquizofrenia quando consumida uma vez por semana na adolescência. E trata-se de uma doença incurável: "O esquizofrênico pode ter uma vida praticamente normal, mas sempre há uma sequela".
O psiquiatra sugeriu que, assim como pais permitem que seus filhos consumam álcool em festas, a informação distorcida de que maconha não faz mal fará com que eles deixem os jovens fumarem em casa. E o problema é que, nos adolescentes, que estão em uma fase de "poda" natural do cérebro para a entrada na idade adulta.
O professor também fez críticas à chamada luta antimanicomial, que fez o Brasil fechar milhares de leitos psiquiátricos sem proporcionar alternativas. Ele ressaltou que o atual modelo dos Caps (Centros de Atenção Psicossocial) não tem como substituir o atendimento ambulatorial e as internações psiquiátricas. Para Gentil Filho, não se trata de abandonar os pacientes em manicômios, mas garantir o tratamento em fase aguda. Ele reforçou que, atualmente, só um terço dos pacientes psiquiátricos diagnosticados recebe tratamento.
Para o psiquiatra, tanto a luta antimanicomial quanto a vinda de cubanos (pelo programa Mais Médicos) fazem parte de uma visão mais ampla que a medicina, de uma mentalidade que persiste no Ministério da Saúde e tem raízes político-ideológicas. Na prática, segundo ele, o que acontece é que há um número absurdo de pessoas com transtornos graves nas ruas, rejeitadas por hospitais e por outras instituições. "Há uma desassistência fenomenal e nós temos recursos terapêuticos", lamentou.