quinta-feira, 24 de dezembro de 2015
Pessoas X Contato X Esquizoafetiva
terça-feira, 22 de dezembro de 2015
Feliz Natal é Um Próspero Novo Ano!
Mas que sejam por inteiros
segunda-feira, 21 de dezembro de 2015
Como lidar com pessoas...
domingo, 20 de dezembro de 2015
Adolescentes estão fumando mais maconha do que cigarro, aponta pesquisa
(Foto: Reprodução/medicaldaily)
Uma pesquisa feita com adolescentes norte-americanos, divulgada pela National Institute on Drug Abuse (NIDA), revelou que os estudantes mais velhos do ensino médio estão fumando mais maconha do que cigarro.
Devido ao rápido declínio no consumo de tabaco entre estudantes do ensino médio nos últimos cinco anos, o uso da erva ultrapassou o do cigarro. Poucos estudantes têm visto o uso regular da maconha como um risco.
Houve uma queda de 55% no número de fumantes diários de cigarros desde 2010. A diretora da NIDA, Nora Volkow, atribuiu a redução do tabagismo a "campanhas de prevenção voltadas aos adolescentes, especificamente. Há outra fatos, os jovens que no passado usavam o cigarro usam outras coisas agora".Desde o ano passado, o uso de substitutos do tabaco é estável, mas ainda muito elevado, com 20% dos veteranos do ensino médio usando cachimbos de água e 16% cigarros eletrônicos. Nora também afirmou que enquanto ter ficado animada com a queda no interesse por cigarro e bebida, mas preocupada com o crescente interesse por maconha. O motivo, segundo ela, é que estudos revelam que ocorre mudanças na estrutura do cérebro de jovens que fumam a erva.
A mudança de comportamento desta geração não quer dizer, porém, que não existam excessos. “Nós não podemos ser complacentes. As taxas de uso de drogas - legais e ilegais - ainda são muito elevadas”, conclui Nora.
Fonte: UOL notícias
sexta-feira, 18 de dezembro de 2015
Adquira seu exemplar da Revista Spelho e veja a minha entrevista.
segunda-feira, 14 de dezembro de 2015
Meu processo por adesão às drogas, aconteceu....
Perceba seu filho ao chegar de uma festa! 👀
domingo, 13 de dezembro de 2015
O álcool é a droga mais nociva de todas.
Textos José Francisco Botelho
Quando se pensa nos danos causados por drogas como o crack ou a cocaína, fica difícil imaginar que um copo de cerveja ou uma dose de uísque possam ser mais perigosos. Muitos especialistas, no entanto, defendem a tese de que, por uma combinação de fatores perversos, o álcool é a droga mais pesada - ou pelo menos a mais preocupante - de todas.
De acordo com a médica e psiquiatra Ana Beatriz Barbosa da Silva, autora do livro Mentes Perigosas - O Psicopata Mora ao Lado (Fontanar, 2008), as consequências do uso continuado de álcool são devastadoras: desenvolvimento de doenças autoimunes, cirrose, diabetes e depressão, para citar apenas alguns exemplos. E com um agravante: bebidas alcoólicas são drogas legais, estão à venda em cada esquina. "De todas as drogas, o álcool é a que tem o maior número de usuários e a que começa a ser consumida mais cedo, entre os 12 e os 13 anos de idade", diz Ana Beatriz. "Em 50% dos casos, a primeira dose é consumida em casa, com a conivência dos pais."
O poder destrutivo do álcool, segundo a médica, vem da capacidade que essa substância tem de provocar lesões em tecidos adiposos (gordura). "E o cérebro humano é todo revestido de tecido adiposo". Ao atacar esse revestimento, diz Ana Beatriz, o álcool desencadeia um processo inflamatório no cérebro, alterando sua bioquímica e as transmissões elétricas entre as sinapses (as ligações que unem os neurônios). "No primeiro momento, ele relaxa. No segundo, provoca euforia. No terceiro momento, vem a depressão. E, se a pessoa não parar de beber, o álcool leva ao coma."
Uma pesquisa feita pela Universidade Federal de São Paulo (Unifesp) revela que 80% dos adolescentes brasileiros já beberam alguma vez na vida e que 33% dos alunos do Ensino Médio bebem em excesso pelo menos uma vez por mês. "O consumo de álcool na adolescência pode causar danos irreversíveis à cognição e à aprendizagem", afirma Ana Beatriz. E a situação fica ainda mais preocupante, segundo a médica, quando se leva em consideração que anúncios de bebidas alcoólicas ocupam algo entre 8% e 10% de toda a publicidade veiculada na TV - especialmente nos intervalos de transmissões esportivas e programas que têm os jovens como público alvo. "É um paradoxo", diz o historiador Henrique Carneiro, especialista na história do consumo de drogas. "A substância que causa mais problemas à saúde pública é aceita e legalizada, enquanto os usuários de outras drogas são estigmatizados."
Para o médico Emiliano Kanter, clínico geral em Porto Alegre (RS), determinar qual é a droga mais pesada de todas pode ser algo muito relativo. Exemplos: o LSD, segundo Kanter, é a droga que causa efeitos mais intensos com uma dose mínima - apenas 25 milionésimos de grama já são suficientes; por outro lado, o crack é a que vicia mais rapidamente; já as crises de abstinência da cocaína costumam ser as mais radicais. "Se considerarmos o impacto social do alcoolismo, no entanto, o álcool certamente entra no rol das drogas mais nocivas".
Vícios na balança
Há no Brasil entre 20 milhões e 30 milhões de viciados em álcool, contra 870 mil dependentes de cocaína
CRACK - 500 a 600 mil usuários
Droga estimulante do sistema nervoso central. Os danos ao lobo frontal do cérebro são graves, tornando muito difícil a tarefa de livrar o usuário da dependência. O vício pode surgir em apenas 3 dias. A abstinência é bem parecida com a da cocaína: irritabilidade e ansiedade extremas.
COCAÍNA - 870 mil usuários
Como o crack, é uma droga estimulante do sistema nervoso central. Aumenta o ritmo cardíaco e diminui a capacidade de absorção de oxigênio, tornando o organismo mais propenso a infartos. A abstinência causa agressividade, ansiedade extrema e depressão. O vício pode surgir já na quarta dose.
MACONHA - 3 milhões de usuários
Perturbadora do sistema nervoso central (a categoria dos alucinógenos). Embora seja vista como droga "leve", as estatísticas demonstram que pessoas que consumiram maconha ao menos 400 vezes na adolescência têm menos empregos e menos diplomas do que aquelas que nunca a utilizaram.
ÁLCOOL - 20 milhões a 30 milhões de usuários
É uma droga depressora do sistema nervoso central. Age diretamente sobre os lipídios e as gorduras - presentes em todos os tecidos do corpo humano, inclusive na membrana que envolve e protege o cérebro. A abstinência pode causar pressão alta, tremores generalizados, alucinações e síndrome do pânico.
Fontes: Secretaria Nacional Antidrogas (Senad); United Nations Office for Drugs and Crime (UNODC); Sergio de Paula Ramos; Ana Beatriz Barbosa da Silva.
Mundo mágico..
sábado, 12 de dezembro de 2015
Tudo passa.. Até a uva passa.. Rsrs... Esse é o espírito!
Não fique chateado pelo o que se foi, certamente não era seu! |o|
Façamos o seguinte, coloque em sua mão tudo aquilo que julga importante, sentimentos, pessoas e momentos, e deixe ver o que fica. O que não for verdadeiro irá escorrer entre os dedos e ir embora, o que for verdadeiro ficará. E não fique triste pelo que se escorreu, se não ficou, é porque certamente não era seu, nem lhe merecia. O que ficou é seu, é merecido e conquistado, então feche a mão e leve ao coração, e guarde lá o que ficou, pois é o importante, é o que completa, o necessário para ser feliz. Você não precisa do que foi, isso foi o Deus te livrando do que não faria feliz seu coração. Carregue dentro de si somente o que lhe basta e seja feliz."
Pois, o ser humano é deselegante com o próximo. Sussurra no ouvido do outro e aponta com o dedo fazendo cara de nojo. Faz isso, porque não enxerga seu próprio umbigo. Não ajuda o próximo e é egocêntrico. Para ajudar quer a valorização. Que é isso man??
Com o tempo as pessoas se distanciam e ae não entende porque?! Eu sempre fiz o bem e carreguei meus amigos ao meu lado, infelizmente ou felizmente a água mandou embora alguns. Chamo isso de fechamento de ciclos. Temos tantas pessoas para conhecermos e continuar estendendo a mão. Lembre se: nada em troca!
No começo quando tive minhas frustrações, confesso que não entendia. Hoje, eu compreendo e deixo ir, peço livramento divino. Não entendo porque o ser humano age dessa forma. Quem sabe eu agi assim e nao lembro. Mas, sempre aonde estou aviso aos amigos estou aqui!!!
Com perdas, eu ganhei novos amigos! E eu super feliz penso. Ciclos novos uhuL.. É hora de ser solicita com os novos com cordialidade e manter os velhos.. Somos viajantes desse mundo. Não estamos aqui a passeio. Temos um propósito de vida. Sabem que já pensei em ser freira, para poder ajudar mais pessoas, não foi por nada que desde criança quis ser enfermeira.
A vida é o agora, depois é balela! O café esfria, a fumaça se dissipa e o trem passa.. Temos que estar mais próximo da família, depois não adiante chorar no velório! Segure na mão de Deus e vai, mas vai com amor, com suas imperfeições, mas de peito aberto. Ame muito! Tente se doar para o bem, isso volta com mais intensidade. Seja fiel! Se joga na vida..
Meu episódio de recaída
sexta-feira, 11 de dezembro de 2015
Abstinência pode matar? Entenda o poder das drogas no corpo....
De acordo com o psiquiatra e presidente da Associação Brasileira de Estudos de Álcool e outras drogas (ABEAD) Carlos Salgado, a abstinência alcoólica pode sim matar uma pessoa. "Isso ocorre sim, especialmente em indivíduos que maltratam o corpo, o que pode provocar desidratação e infecções. A síndrome de privação de álcool pode matar, mas é bastante raro", disse.
O problema da interrupção repentina está no fato do álcool agir como um sedativo e viciar o organismo. "O sujeito está se expondo sistematicamente ao álcool, que em doses baixas é um euforizante e em doses altas é um sedativo. Na crise de abstinência, o sujeito treme, transpira, tem diarreia, náuseas e ainda pode ter alucinações. A morte nestes indivíduos pode acontecer por arritmia, desidratação ou pelo conjunto de fenômenos, que desencadeiam numa pressão arterial muito elevada", completou o médico.
Este caso grave ocorre em pacientes que estejam realmente debilitados, mas em tratamentos convencionais, principalmente no caso de dependência química, as clínicas utilizam práticas diferentes para evitar a abstinência grave, segundo o psiquiatra: "quando há assistência médica, colocamos no lugar do álcool o benzodiazepinico, que é um tranquilizante. Tiramos o álcool e colocamos doses desta substância e, em seguida, fazemos uma retirada gradual", disse.
Tratamento forçado
"Eu também já defendi a ideia de que o sujeito só vai se tratar se quiser, mas hoje eu acho muito relativo. Em termos práticos, quando a pessoa é conduzida contra a vontade, a família está recorrendo ao último artifício para salvar uma pessoa que não consegue fazer isso sozinha", falou o presidente da ABEAD, que defende a internação forçada de pessoas completamente dependentes e que precisam de tratamento.
O médico compara casos de dependentes químicos ao de uma pessoa idosa, de cama, em estado grave em casa. "Neste caso da idosa, a família não pensaria duas vezes antes de interná-la. O mesmo deve ocorrer com o dependente, que está doente", disse.
Processo legal
A questão da liberdade de escolha é muito debatida quando o assunto é a internação. Porém, quando a pessoa está dependente química, ela é considerada uma pessoa doente e a família pode sim intervir solicitando uma internação para tratamento. "Quem garante que um indivíduo possa internar o outro é o psqiquiatra, junto com um juiz que pode ordenar a internação. Há uma combinação de esforços com a justiça para que isso ocorra e não conheço histórias de psiquiatras que tenham tido a internação negada pela justiça", analisou o médico.
Drogas lícitas e ilícitas
Para o especialista, o álcool é o grande vilão quando o assunto é dependência, mas outras drogas estão afetando dramaticamente a população. "O alcoolista produz mais sofrimento e problemas de saúde, em escala, do que a heroína. A outra grande droga é o tabaco, que é um grande problema e causador de mortes evitáveis, causando grande prejuízo à sociedade", disse. Por outro lado, as drogas ilícitas também são encontradas com facilidade e preocupam pela variedade. "Entre as drogas ilícitas, as que mais preocupam são a maconha, cocaína, craque e, agora, o oxi. Está havendo uma ampliação do repertório e a cada hora chega uma droga nova", alertou Carlos Salgado.
A boa notícia é que a sociedade está cada vez mais vendo o tabaco como algo negativo, o que fez com quem mais pessoas procurassem largar o vício. Porém, essa não é uma tarefa fácil e precisa de força de vontade e apoio da família e amigos. "Em média, a pessoa tenta sete vezes antes de conseguir parar definitivamente com o cigarro, mas as medidas restritivas que estão sendo adotadas em todo o mundo estão contribuindo para que as pessoas vejam o tabaco como um problema de saúde", finalizou o psiquiatra.
Fonte: terra
Experimentando drogas..
Confesso que estava com saudades, |o|
quinta-feira, 10 de dezembro de 2015
Mulheres inteligentes bebem mais, aponta estudo.
Uma relação semelhante entre o grau de escolaridade e o consumo de bebidas alcoólicas também foi identificada entre os homens, entretanto ela é bem menos influente do que o que ocorre com o público feminino. Os pesquisadores acompanharam milhares de pessoas, de ambos os sexos, nascidos em uma mesma semana de 1970, na Grã-Bretanha. O relatório concluiu que quanto mais culta for uma mulher, maior as chances dela beber semanalmente.
Os estudos afirmaram, ainda, que quanto maior o grau de instrução escolar, maior a tendência de um profissional do sexo feminino admitir problemas de dependência com relação ao álcool. Os testes foram feitos anos antes dos voluntários chegarem à vida adulta, enquanto ainda estavam na fase escolar. As adolescentes que registraram notas mais altas no colégio, de acordo com a pesquisa, mostraram ter até 2,1 mais chances de beber no dia a dia do que alunas de desempenho inferior.
Segundo a pesquisa, mulheres com qualificações educacionais mais elevadas são 71% mais propensas a beber durante a semana do que o público feminino que não tem acesso ao ensino superior ou a carreira acadêmica. O estudo mostra que mulheres cultas têm um estilo de vida diferente, que as expõem ao consumo de álcool. As conclusões da pesquisa realizada pela London School of Economics foi publicada na revista especializada Social Science and Medicine.
Fonte: testosterona.blog.com
Dizem que o amor verdadeiro só se encontra uma vez na vida...
Com o tempo eu aprendi..
Toda ação tem uma reação na mesma proporção, pelo menos é o que dizem e o que eu vejo, não importa o que aconteceu tudo sempre vai voltar de alguma maneira. Se você fez algo bom ou ruim saiba que receberá o mesmo.
A vida sempre nos dá lições ao qual temos que aprender, não tem como fugir disso e o melhor a se fazer é aceitar e aprender.
Tudo na vida é uma fase, tudo acaba passando de alguma maneira, sendo bom ou ruim, o que se deve fazer é seguir sempre de cabeça erguida.
O tempo não vai apagar o que aconteceu ou foi dito mas vai tirar isso da suas prioridades e de alguma maneira, ao passar dos dias, você vai se esquecer de tudo o que lhe perturbava no passado.
Os erros só vem para lhe ensinar mais e te fazer perceber que as coisas nem sempre são como você gostaria.
Mas tudo passa, e o que você pode fazer é aprender e não errar mais, começar de novo, com um espírito novo e uma sensação de maturidade que cresce a cada etapa superada da sua vida.
Isso acontece com todos, independente de raça, religião ou status. E é saber de tudo isso que me faz seguir em frente sem medo .
Hoje decidi pensar mais em mim..
Hoje decidi pensar mais em mim. Que todas as pessoas falem as bobagens que quiserem ao meu respeito, mas que acima de tudo me respeitem. A cada dia que passo tento melhorar em algo, ser mais cuidadosa com alguns atos e palavras, tento fazer tudo da maneira certa e ninguém fala nada, porém, basta eu errar para ter pessoas ao meu redor para apontar e aumentar o meu erro.
A crença de que a felicidade é um direito tem tornado despreparada a geração mais preparada.
Ao conviver com os bem mais jovens, com aqueles que se tornaram adultos há pouco e com aqueles que estão tentando para virar gente grande, percebo que estamos diante da geração mais preparada – e, ao mesmo tempo, da mais despreparada. Preparada do ponto de vista das habilidades, despreparada porque não sabe lidar com frustrações. Preparada porque é capaz de usar as ferramentas da tecnologia, despreparada porque despreza o esforço. Preparada porque conhece o mundo em viagens protegidas, despreparada porque desconhece a fragilidade da matéria da vida. E por tudo isso sofre, sofre muito, porque foi ensinada a acreditar que nasceu com o patrimônio da felicidade. E não foi ensinada a criar a partir da dor.
Há uma geração de classe média que estudou em bons colégios, é fluente em outras línguas, viajou para o exterior e teve acesso à cultura e à tecnologia. Uma geração que teve muito mais do que seus pais. Ao mesmo tempo, cresceu com a ilusão de que a vida é fácil. Ou que já nascem prontos – bastaria apenas que o mundo reconhecesse a sua genialidade.
E quando isso não acontece – porque obviamente não acontece – sentem-se traídos, revoltam-se com a “injustiça” e boa parte se emburra e desiste.
Como esses estreantes na vida adulta foram crianças e adolescentes que ganharam tudo, sem ter de lutar por quase nada de relevante, desconhecem que a vida é construção – e para conquistar um espaço no mundo é preciso ralar muito. Com ética e honestidade – e não a cotoveladas ou aos gritos. Como seus pais não conseguiram dizer, é o mundo que anuncia a eles uma nova não lá muito animadora: viver é para os insistentes.
Por que boa parte dessa nova geração é assim? Penso que este é um questionamento importante para quem está educando uma criança ou um adolescente hoje. Nossa época tem sido marcada pela ilusão de que a felicidade é uma espécie de direito. E tenho testemunhado a angústia de muitos pais para garantir que os filhos sejam “felizes”. Pais que fazem malabarismos para dar tudo aos filhos e protegê-los de todos os perrengues – sem esperar nenhuma responsabilização nem reciprocidade.
É como se os filhos nascessem e imediatamente os pais já se tornassem devedores. Para estes, frustrar os filhos é sinônimo de fracasso pessoal. Mas é possível uma vida sem frustrações? Não é importante que os filhos compreendam como parte do processo educativo duas premissas básicas do viver, a frustração e o esforço? Ou a falta e a busca, duas faces de um mesmo movimento? Existe alguém que viva sem se confrontar dia após dia com os limites tanto de sua condição humana como de suas capacidades individuais?
Nossa classe média parece desprezar o esforço. Prefere a genialidade. O valor está no dom, naquilo que já nasce pronto. Dizer que “fulano é esforçado” é quase uma ofensa. Ter de dar duro para conquistar algo parece já vir assinalado com o carimbo de perdedor. Bacana é o cara que não estudou, passou a noite na balada e foi aprovado no vestibular de Medicina. Este atesta a excelência dos genes de seus pais. Esforçar-se é, no máximo, coisa para os filhos da classe C, que ainda precisam assegurar seu lugar no país.
Da mesma forma que supostamente seria possível construir um lugar sem esforço, existe a crença não menos fantasiosa de que é possível viver sem sofrer. De que as dores inerentes a toda vida são uma anomalia e, como percebo em muitos jovens, uma espécie de traição ao futuro que deveria estar garantido. Pais e filhos têm pagado caro pela crença de que a felicidade é um direito. E a frustração um fracasso. Talvez aí esteja uma pista para compreender a geração do “eu mereço”.
Basta andar por esse mundo para testemunhar o rosto de espanto e de mágoa de jovens ao descobrir que a vida não é como os pais tinham lhes prometido. Expressão que logo muda para o emburramento. E o pior é que sofrem terrivelmente. Porque possuem muitas habilidades e ferramentas, mas não têm o menor preparo para lidar com a dor e as decepções. Nem imaginam que viver é também ter de aceitar limitações – e que ninguém, por mais brilhante que seja, consegue tudo o que quer.
A questão, como poderia formular o filósofo Garrincha, é: “Estes pais e estes filhos combinaram com a vida que seria fácil”? É no passar dos dias que a conta não fecha e o projeto construído sobre fumaça desaparece deixando nenhum chão. Ninguém descobre que viver é complicado quando cresce ou deveria crescer – este momento é apenas quando a condição humana, frágil e falha, começa a se explicitar no confronto com os muros da realidade. Desde sempre sofremos. E mais vamos sofrer se não temos espaço nem mesmo para falar da tristeza e da confusão.
Me parece que é isso que tem acontecido em muitas famílias por aí: se a felicidade é um imperativo, o item principal do pacote completo que os pais supostamente teriam de garantir aos filhos para serem considerados bem sucedidos, como falar de dor, de medo e da sensação de se sentir desencaixado? Não há espaço para nada que seja da vida, que pertença aos espasmos de crescer duvidando de seu lugar no mundo, porque isso seria um reconhecimento da falência do projeto familiar construído sobre a ilusão da felicidade e da completude.
Quando o que não pode ser dito vira sintoma – já que ninguém está disposto a escutar, porque escutar significaria rever escolhas e reconhecer equívocos – o mais fácil é calar. E não por acaso se cala com medicamentos e cada vez mais cedo o desconforto de crianças que não se comportam segundo o manual. Assim, a família pode tocar o cotidiano sem que ninguém precise olhar de verdade para ninguém dentro de casa.
Se os filhos têm o direito de ser felizes simplesmente porque existem – e aos pais caberia garantir esse direito – que tipo de relação pais e filhos podem ter? Como seria possível estabelecer um vínculo genuíno se o sofrimento, o medo e as dúvidas estão previamente fora dele? Se a relação está construída sobre uma ilusão, só é possível fingir.
Fonte: fãs da Psicanálise
terça-feira, 8 de dezembro de 2015
Vida pós drogas
Levou muito tempo..
segunda-feira, 7 de dezembro de 2015
Vamos nos permitir!
Terapia Cognitiva Comportamental - eu faço!
Cinco pontos determinantes na psicoterapia:
Seus sentimentos são conseqüência de seus pensamentos
Algumas opções no atendimento pela Terapia cognitiva:
Fonte: Terapia Cognitiva Teoria e pratica - Judith S. Beck