Lá eu quis "cheirar", ninguém me ofereceu.. Eu fui comprar ecstasy, comprei umas duas "balas". E ao som de música eletrônica e regado ao álcool começava se a festa. A vibe era boa. As pessoas sorriam . Teve uma guria de Sarandi que estava lá que ficava cuidando como eu sentava, pois estava de saia. Achei isso deselegante! Da minha vida cuido eu!
Enfim.. O sunset terminou e fomos tentar fazer um after, mas sem sucesso. A vibe tava pesada. Minha mãe começou a me ligar e eu atendi e não menti. Disse que tava num after! Enfim, voltei para casa... Chegando em casa, parei e fui fumar um cigarro no condomínio, encontrei um guri é conversamos e tal.
Voltei para casa.. Minha mãe viu que eu estava alterada, com os olhos parecidos com uma coruja, mexendo o pé por causa da bala. Agarrou em mim e chorava e eu queria só tomar uma cerveja na madrugada e fumar mais uma vez e ir dormir. Fui pro banho, pronto mexia mais as pernas e ela não entendia porque. Fui deitar, ela passou a chave no quarto e eu trancada com muita vontade de ir no banheiro, gritava: "mãeeeeee vem abrir a porta", passava a chave mais uma vez e assim se suscederam até o amanhecer.
Depois desse dia me deu pena e dó da mãe e nunca mais nada coloquei de drogas ilícitas na boca ou no nariz. E até hoje eu estou assim: limpa! Fissura eu não tenho e nem abstinência! Só drogas lícitas que uso que acho as piores. Fazer o que!
Mas já tenho planos para largar o cigarro e quem sabe o meu vilão e o mais perigoso de todos: o álcool?!
Bem galera era isso, meu episódio de cai nas drogas por fissura! Triste, a família se desgasta.. Mas é uma doença e tem que ser tratada com internações. Se a pessoa se recusa a internação, tem por ordem judicial. Mas é importante a internação. Eu ficava perto das esquizofrênicas são mais sinceros, é disso que precisamos de sinceridade.
Um abraço bem forte!
Nenhum comentário:
Postar um comentário