domingo, 20 de março de 2016

Pq invejamos a felicidade alheia?

O brasileiro nunca esbanjou tanto. Seja o garoto da quebrada cantando o funk ostentação vestindo Oakley e Lacoste, sejam os novos ricos que fazem seu enxoval em Miami e gastam os tubos em festas caríssimas em Nova York, sejam os jovens da geração Y largando tudo para dar a volta ao mundo e espalhando suas fotos pelo Facebook e Instagram. Em um universo recheado de redes sociais, o “esbanjamento” alheio está aí pra quem quiser ver.

Ver e invejar.

Será que nunca invejamos tanto também? Por que que nos incomodamos com o sucesso alheio – seja do lindo casal de artistas globais, seja do faminto que ganhando uma bolsa de 200 reais saiu da miséria? “No Brasil o sucesso é uma ofensa”, teria dito o maestro Tom Jobim. Talvez pela imensa desigualdade em que vivemos há tantos anos, dizer que se está bem se tornou um crime. Então, pra evitar a ostentação, madames e empresários se dizem “classe média”, enquanto políticos e famosos gostam de lembrar de “momentos difíceis”. Mas a moda parece ter mudado. Por que será? O psicólogo Waldemar Magoli tem um palpite: “Até a geração X a expectativa materialista forçava, equivocadamente, as pessoas acreditarem no “ter para ser”. Porém, com incapacidade capitalista para a redistribuição de renda, o ter foi ficando cada vez mais inviável. Neste momento surge a geração Y, desapegada dos vínculos, muito impaciente em obter resultados e com uma nova crença, igualmente equivocada, que é a do “aparecer para ser” e nesta direção que surgem as mídias sociais, dando a possibilidade para o indivíduo aparecer, mas como isso só não basta, os sintomas depressivos começam a surgir, mesmo com cinco mil amigos me seguindo no Facebook. Por isso, quando alguém conquista algo de fato, por inveja, a maioria fica com raiva…”

No entanto, ninguém assume a inveja publicamente. Como diz o historiador Leandro Karnal na palestra abaixo, dos demais “pecados capitais” (luxúria, gula, preguiça, etc) muita gente se orgulha e conta vantagem: somos “conquistadores”, “adoramos rodízio de pizza”, “dormimos até mais tarde’, mas quem tem coragem de curtir uma página no Facebook com o título “Eu sou invejoso”? A inveja é um pecado incofessável pois nos faz admitir que tem algo errado com a nossa vida. “Eu invejo sua esposa bonita ou seu carro novo” significa que de alguma maneira eu não estou feliz com a minha esposa ou com meu carro velho. A palavra inveja vem do latim “invidia” (não ver). Espécie de cegueira, a inveja faz com que invejoso não veja a si, a sua vida ou suas conquistas e fracassos; mas só a felicidade do outro. E é muito comum que comecemos a culpar o outro que invejamos pelo nosso fracasso. É mais fácil buscar um culpado pela nossa desgraça no outro do que buscar nos conhecermos melhor e entendermos nossas falhas.

“A inveja é relativa ao desejo de destruir o que o outro conquistou, porque no fundo o invejoso sabe que não seria capaz de conquistar o mesmo. Assim ele fica menos diminuído e, consequentemente, frustrado com sua incapacidade”, explica Waldemar. O psicanalista Otavio Dutra vai além: “A inveja é um sentimento que costuma afetar mais quem não está muito satisfeito com o que se é ou com a vida que se está levando. Mas é importante frisar que ninguém é desprovido deste sentimento.” Leandro Karnal diz que somos todos diferentes e que a “a inveja nasce dessa diferença”. Para Tomás de Aquino a inveja é “a felicidade pela tristeza alheia”.

A sabedoria popular diz que o que mais nos incomoda nos outros são coisas que não conseguimos resolver em nós. O conceito de sombra criado por Carl Jung trabalha um pouco com isso: “Um dos aspectos mais perigosos da sombra é ela ser projetada nos outros, e, assim, perceber como sendo de outra pessoa, aspectos desconhecidos de si mesmo. Por exemplo, achar as pessoas tristes insuportáveis, em vez de reconhecer dentro de si a própria infelicidade. Grandes moralistas muitas vezes estão tentando atacar fora deles o libertino que desconhecem, mas existe dentro deles mesmos. Em poucas palavras, a Sombra é formada por aquelas características que varremos para debaixo do tapete, formando as regiões desconhecidas de nós mesmos.”, explica Otavio.

Resumindo: para ser feliz, não inveje a felicidade alheia. A felicidade e infelicidade não estão no outro, nem em outro lugar. Estão dentro de você. O mundo não está conspirando para fazer sua vida pior. O leme da sua vida está em suas mãos. Pense menos no que os outros estão fazendo e falando e concentre-se em descobrir quem você é o que você pode fazer para tornar sua existência mais plena e feliz. A inveja cega. E impede que enxerguemos, inclusive, a nossa felicidade.


sábado, 19 de março de 2016

O que a droga fez comigo, "olho de coruja", jamais!

E aquela história que havia contado alguns capítulos atrás, do "olho de coruja", pois é assim que eu ficava depois que usava ecstasy, cocaína, md eh tudo isso, altera a temperatura corporal, a gente quer beber mais água, mais álcool. No caso, da coca a bebida não pega, a gente não fica bebado usando cocaína, poiseh a droga é forte, faz escorrer o nariz. Em compensação o ecstasy e md alteram a temperatura corporal, você vai às nuvens, só que a droga não oferece paraquedas. 

Tudo isso eu vivi, eu era bem drogadinha, uma vez num club, era inverno, chegou um amigo e disse que frio Grazi, e eu respondi, logo a gente se esquenta, por causa das drogas. Eu era muito inconscientemente usaria assídua da droga, ela me proporcionava momentos felizes, porém depois já não, tu tens que voltar para a realidade, e a nossa realidade é tão complexa, cheia de problemas, isso me desgastava muito, o pos drogas. É algo terrível, nem o banho ajuda a passar, tu fica sentindo aqueles pingos na tua cabeça e querendo voltar ao normal, mas a droga está aeee no corpo. Sabem o que eu fazia após o banho, tomava outra cerveja e fumava maconha até pegar no sono. Acordava bem no outro dia para o trabalho, mas um pouco cansada. 

Quando está na loucura, tudo é perfeito, o som, conversar com mímicas com as pessoas, te puxarem na mão e dizia venha e você ia, isso com amigos neah gente, a gente tem noção do que faz, uma vez eu e uma amiga numa festa numa praia, o som estava péssimo, fomos às duas com os aparelhos de celulares para que colocassem no cabo e tocassem as nossas músicas, pensem! Meu, eu tenho tanta história, vou fazer um livro, uma outra vez numa praia, numa festa, uma amiga disse: " eles são atores" e até falou o nome, eu fui lá trocar uma ideia, na troca de ideia, o cara é gato me deu um doce, enfim, tomamos, pensem numa loucura, minha amiga queria voltar dirigindo e eu não deixei.. Já tive caída num banheiro, sentada, não falava, de tanto cristais, sei que fui no banheiro e joguei a calcinha fora e voltei melhor. Teve um outro episódio, num backstage, que tomei uma bala chamada "alien", então eu mordi a cabeça maior do alien e fui pro chão, desmaiei, me pegaram no colo, levaram e quando peguei um ar, sal sob a língua é uma coca cola, melhorei e voltei pra festa! São muitas histórias, eu andava uma época só com guri, pra poder cheirar mais e mais.. Mas depois encontrei uma amiga que era da função também, ficou perfeito, só que de tão drogadas que estávamos, tivemos uma discussão é até hoje estamos em desentendimento, viu só galera o que a droga também faz, perder amizades. 

Eu não julgo a mim, não julgo ninguém, ninguém está livre que aconteça isso, eu fui pela empolgação e curiosidade, ninguém me ofereceu, simplesmente eu parti para esse caminho, bem inconsequente, nem tudo que reluz é ouro, conheço muita gente que é ainda usuário, e tem uma vida normal, outros não, outros que conheço tiveram fortes desentendimentos familiares, foram internados, assim como eu fui também. Mas hoje, graças a Deus, larguei as drogas e tenho uma coisa para contar, esses dias estava no mercado público para almoçar e sai fumar um cigarro, e tinha uma senhora, morena de cabelos pretos e curtos e conversamos sobre droga, ela falou que ela era usuária já oito anos, usou cocaína e ecstasy e parou, e disse que a melhor coisa na vida dela e a lucidez que ela possui, caaaaaaara aquilo me caiu o queixo, porque eu penso exatamente assim, igual a senhora. Então, drogas é um buraco sem volta, conversem em casa com seus filhos, expliquem a real noção do perigo que é a droga. Minha missão no mundo e essa, ajudar e ajudar com esclarecimento e contos e fatos. Ok?! 

Uma boa noite, gente linda! 

terça-feira, 15 de março de 2016

Ex namorado - ciúmes - liberdade e aee?!

Você é daquelas pessoas que guardam recados, fotos, e-mail de ex namorados ein?? Que audaciosa eu perguntar isso, mas são essas coisas que devem ser apagadas, colocadas no lixo, porque ocupam "espaço" dentro do nosso eu, tudo bem que existiram viagens e momentos memoráveis, mas isso fica registrado em nossa memória. 

No meu caso, não tenho nenhum contato com meu ex, e foi a melhor coisa que aconteceu, fica mais fácil esquecer a pessoa. 

Ahhh, to afim de voltar para o ex... 

Existem tantas pessoas e possibilidades, isso é comodismo ou preguiça de conhecer outra pessoa e família e tals ?? 

Quantas oportunidades pode estar se perdendo por ocultar esse sentimento dentro de você, a gente deve ser egotista e nos amarmos mais, se foi conturbado um relacionamento, pra quê insistir?! 

É um paradoxo: um bom relacionamento se dá quando um dos cônjuges desenvolve um trabalho de autoconhecimento, desenvolvendo cada vez mais a independência. Por outro lado, se esse processo for muito rádical, não precisará mais da relação. 
 
E preciso muita maturidade, que vem do autoconhecimento. Quanto mais se conhece, aumenta a necessidade de se realizar na vida, e para isso, é preciso desenvolver algumas virtudes como a disciplina, o discernimento, o contato com a alma. Também faz parte desta maturidade adquirir a liberdade de ir e vir, liberdade essa que não é estendida pra qualquer um. 
 
O ciúme acontece quando você tem a ilusão de possuir o outro, sentindo -se ameaçado quando alguém pode rouba-lo de você. Isso faz parte do nosso ego, que não é o lado mais sábio. No meu caso, existia muito ciúmes de ambas as partes, com agressão da parte dele. 

O ego é uma invenção de nós mesmos. Somente quando paramos de nos inventar, paramos de inventar as outras pessoas. Mas aí a paixão desaparece, e quando a paixão desaparece, surge a compaixão. Na compaixão você estabelece outro tipo de contato, com respeito total a si mesmo e ao outro.

Por isso, que se você quer esquecer alguém, como no primeiro parágrafo, se desfaça das coisas que prende, ou tenta ter uma relação com liberdade de ir e vir, autoconhecimento e não é pra qualquer um. Um relacionamento deve ser sadio, se mente for doente, não há santo que aguente, tem todo esse lado também, problemas mentais, se tiver, vai consultar, se usa drogas, pare! 

Bem pessu... Bom dia! 

Relacionamentos

Reflita bem, respire fundo e raciocine. Pode ser que até seja esse o caminho. Pode ser que algumas pessoas precisem mesmo dessa dose de fé em si mesmas para começar e ir adiante, mas, nem sempre funciona assim.

É bom ter em mente, bem lá no íntimo, que não é só coração, fé e foco que fazem que as coisas funcionem.

É só pra fazer pensar.

Acho, aliás, que essa inverdade é uma das coisas que mais gera adultos depressivos e infelizes; esse sentimento de que estamos próximos e distantes, ao mesmo tempo, de todas as nossas maiores realizações (e que nosso sucesso e satisfação depende única e exclusivamente de nós). Que maravilhoso se assim fosse. Quantos negócios não dariam certo? Quantos não seriam os livros publicados? Quantas famílias felizes e plenamente satisfeitas não se formariam?

Temos que dar asas à imaginação e não basear toda uma vida de micro satisfações pessoais e realizações nela.

A verdade é que a gente escolhe ser feliz. E que a felicidade, sinto informar, é um pouco egoísta.

Não dá pra ser feliz e continuar a cultivar o que a gente não ama mais. Seja no trabalho, seja na família ou na vida a dois. Não dá para querer ser feliz e agradar os outros. Felicidade é única, pessoal e intransferível, que nem impressão digital. Que nem bunda. Você pode até admirar a da outra, mas tem que investir mesmo é na sua.

Ninguém pode tomar decisões difíceis pela gente, ninguém pode obrigar o outro a ficar ou a suportar essa ou aquela situação ruim no nosso lugar. Ninguém pode engolir os nossos sapos, nem saborear os nossos amargores, infelizmente. E ainda assim, sempre sobra um pouquinho de dor pro outro. Práquele que não tem relação direta com a nossa vida, mas que já está lá. Disposto. Sendo altamente influenciado por aquilo que a gente faz.

Quando se escolhe um determinado caminho é preciso abrir mão de toda uma cadeia de acontecimentos que se sucedem, bons ou ruins. Se um namoro acabou por falta de amor (ou excesso dele) temos a família alheia pra encarar. Às vezes pra aguentar, outras para ainda tentar impressionar; pra que àquela magia do que um dia foi – e hoje já não é mais – não se perca. Uma pena que não exista essa possibilidade. Quem agrada dois senhores não agrada nenhum. Ou pior: acaba por desagradar a si mesmo, o maior afetado da coisa toda. Quem, realmente, importa.

Sabe aquele lance de amar a si mesmo em primeiro lugar? Entra nessa hora. O quanto antes nos desfizermos das nossas amarras, libertarmos a nós mesmos (e os outros) dos nossos fantasmas do passado, melhor. Se é pra frente que se anda, não há sentido em olhar para trás. Não há, aliás, chance de sermos outra coisa quando ainda vivemos das sombras do que não nos faz satisfaz. Se você chama as coisas ruins, tem que estar disposto, também, a lidar com elas. Com as assombrações que você mesmo não tratou de exuzar.

Não dá para prosseguir sem desapegar. Não dá para evoluir sem sofrer.

Como tudo na vida, as coisas ruins também passam. E com as atitudes corretas, uma dose de paciência e muita fé no hoje, muito mais rápido. 

Se é para viver um grande, novo e verdadeiro amor, que seja por completo. Porque pela metade já basta o que não nos cabe mais. E isso a gente doa, vende, troca, sejam as roupas, os objetos ou aquilo que a gente tem de mais frágil dentro da gente: os sentimentos. E esses, às vezes, se esgotam.

Pense em você e seja feliz! 




segunda-feira, 14 de março de 2016

Dependência Química

DEPENDÊNCIA QUÍMICA 

A dependência química está classificada entre os transtornos psiquiátricos, sendo considerada uma doença crônica que pode ser tratada e controlada simultaneamente como doença e como problema social, (OMS, 2001). Por se tratar de uma doença crônica leva a pessoa a uma progressiva mudança de comportamento, gerando uma adaptação a doença, a fim de proteger o uso da droga. Ainda na concepção da dependência química como doença, ela é caracterizada como progressiva, incurável, mas tratável, apesar de problemas significativos para o dependente. É uma doença de evolução própria, que pode levar à insanidade, prisão, morte ou ao tratamento. 

O dependente químico


“Antes de descobrir nas drogas a fonte ideal de alívio necessário à sensação de desconforto que o persegue, o dependente químico pode ter experimentado e frequentemente abusado de comida, televisão, sexo, trabalho, perigo, jogo, esportes, religião, meditação, etc. No caso dos dependentes químicos, essas dependências foram insuficientes para manter sua necessidade de alívio".

Os prejuízos neurológicos, cognitivos e relacionais causados pelas substâncias são em sua maioria irreversíveis, progressivos e passam despercebidos pelo indivíduo. Os danos físicos e sociais quando percebidos impulsionam, ainda mais, o dependente químico a uma insaciável busca pelos efeitos da droga (SILVA, 2000, p.14).

A necessidade de buscar constantemente a droga altera a vida do dependente afetando as relações familiar, social e profissional, trazendo para o indivíduo um intenso sofrimento físico e emocional. Assim, o tratamento da dependência química envolve o indivíduo e toda sua rede social afetada (LEITE, 2000).

De acordo com Cunha (2006, p.35) os dependentes químicos apresentam comportamentos com características próprias entre estas, se destacam: 

  • Onipotência: o indivíduo acredita estar sempre no controle; 
  • Megalomania: tendência exagerada a crer na possibilidade de realizar um intento visualizando sempre o resultado; 
  • Manipulação: mentalidade de que tudo se faz pela realização de seus desejos, principalmente pela obtenção e uso de substâncias psicoativas; 
  • Obsessão: atitudes insanas pelo desejo de consumir drogas; 
  • Compulsão: atitudes desconexas, incoerentes com a realidade provocadas pelo desejo intenso e necessidade de continuar a consumir a substância; 
  • Ansiedade: necessidade constante da realização dos desejos; 
  • Apatia: Falta de empenho para a realização de objetivos e metas; 
  • Autossuficiência: mecanismo de defesa usado para afastar da consciência os sentimentos de inadequação social gerando uma falsa sensação de domínio; 
  • Autopiedade: um tipo específico de manipulação que o dependente usa para conseguir realizar algum propósito; 
  • Comportamentos antissociais: repertório comportamental gerado pela instabilidade emocional que o indivíduo desenvolve sem estabelecer vínculos tendo sua imagem marginalizada pelo meio social;
  • Paranoia: desconfiança e suspeita exagerada de pessoas ou objetos, de maneira que qualquer manifestação comportamental de outras pessoas é tida como intencional ou malévola. 
É comum que aconteçam nas famílias com dependentes químicos brigas, separações, uma vez que o usuário sob o efeito da droga, tem o pensamento somente voltado ao uso e obtenção da droga, o que traz perdas significativas na vida deste, como: perda do emprego, bens, prejuízos para a saúde e quebra de relacionamento com a família. Por este motivo o apoio da família é fundamental para a adesão do tratamento da dependência química por parte do usuário.

Tratamento e Recuperação

Conhecer o perfil do dependente químico que busca auxílio em unidade de recuperação é importante para a elaboração de estratégias de tratamento buscando a integração desses indivíduos à família e a sociedade. A falta de acolhimento e isolamento imposto pela família e pela sociedade faz com que o dependente químico deixe de procurar atendimento. 
O tratamento consiste em parar de usar a droga e se manter em abstinência. O processo terapêutico depende da vontade do paciente e pode ser realizado em ambientes como clínicas, comunidades terapêuticas e hospitais especializados. 
A recuperação envolve reabilitação, reaprendizagem ou restabelecimento da capacidade de manter um estilo de vida positivo. As metas de recuperação prevalecem às mesmas para todos: Aprender ou reaprender a ter estilos de vida positivos em que as drogas não se façam presentes. A recuperação envolve ainda a mudança do modo como os indivíduos percebem a si mesmo no mundo, ou seja, sua identidade.

Referências

DENARC-Divisão Estadual de Narcóticos. www.denarc.pr.gov.br


sexta-feira, 11 de março de 2016

A vida é como um chicletes...

Hoje vou falar um pouco da vida, tipo assim, vou dar um exemplo do chicletes, quanto mais a gente saborea ele, mais a gente masca, mais queremos que o sabor não se va embora, uns mascam com a boca semi aberta e outros fechada, depende também da finesse na qual fomos criados para desenvolver o gosto sagaz pela vida. O chcletes tem um prazo de validade, assim como nós também temos na vida, por isso saboreia adequadamente, saiba também os riscos que um simples chicletes pode deixar, tipo.. Cáries e problemas gengivas na nossa boca e dentes. Enfim, esse é um pequeno trecho sobre como podemos administrar nossas vidas. Algumas coisas podemos fazer e outras não, sabemos que existem regras em nossas vidas. É haha 

A vida é tipo um parque de diversões, só que ae você terá que administrar os seus medos, angústias e emoções. Alguém já andou no Beto Carreiro, naquele elevador? Eu sim, sete vezes, eu era adolescente, não tinha medos, hoje você acha que eu andaria? Jura neah, tipo assim "fuja" haha.. Ou seja, com o tempo a gente também vai mudando, adquirindo outras prioridades e deixando algumas de fora, mas nunca perder a singela persistência na vida, na época em que eu era garota, eu não sabia, um exemplo comer direitinho, fui aprender de adulto, pois minha família é simples e não tinham frescura, mas a vida te cobra mais além, então, comer sushi então, a primeira vez fiquei, tipo uma coruja, com os olhos arregalados, depois foi bem e ainda ensinei meu ex namorado. 

Viu. É simples a vida. Nós que devemos correr atrás dos objetivos prestes a serem alcançados, sobre as angústias e dores da vida, quem nunca passou? Quem nunca quis desistir, e ficou remoendo problemas sem parar e descontroladamente?! Ein?? É normal passarmos por essa questão, somente com a dor, que vem a libertação do que sentimos, depois é casca grossa, ficamos mais cautelosos, com tudo e a todos, e ficamos mais estáveis conosco mesmo. Porque o ser humano é um ser irracional, ele erra, e imprevisível também imperfeito. 

E sobre as emoções, essa a gente não domina, a gente é a flor da pele, com o tempo tudo vai se alinhando, tomando forma, sabem de uma coisa, depois que eu coloquei o foda-se em minha vida, ela mudou, tipo extravasa, tem estudos que comprovam a existência de palavrões em nossa língua, haha.. É só analisarmos os paulistas e paulistanos conversando, é porramm e por ae vai, parece balela, mas mudou demais a minha tensão nervosa. Então, as emoções, quem muda é você, e se conseguir, é claro! 

Bem gente, a vida é muito bela, para quer termos desavenças e picuinhas, neah?! Eu digo, foda-se fofocas, e se falarem de mim, to cagando e andando, haha... Tudo é questão de ter a coluna ereta e a mente tranquila. Bem, um bjo a todos e ótima semana! 



quinta-feira, 10 de março de 2016

Conversar por mímica louca na balada, pode isso Arnaldo?! Uhum!

É Estou aqui com o gato à frente, escutando música eletrônica e pensando em vocês, o que posso ofertar nesse dia tão nublado e chuvoso. Não sei às vezes, porque Deus me deu esse dom em transmitir coisas boas, outras nem tanto, mas tudo nessa vida é aprendizado. 

Quero deixar uma marca minha a todos vocês, são coisas que eu sinto e escrevo. Hoje estamos bem e amanhã não, não estamos por hora num cursinho intensivo aqui na terra?! Caros leitores, a vida tem me mostrado o quão fortes podemos ser, agir e pensar. Nada é eterno, meu café ainda não esfriou, vou tomando e escrevendo, cuidado com o gramado do vizinho, às vezes a grama não é tão verde assim, ou seja de plástico, pois a gente olha muito para a outro, deixamos de cuidar de nós mesmos.  

Há maneiras de nos comunicarmos, seja gentil e agradável. Eu por exemplo, gosto muito de postar coisas que sinto, sempre há alguém que precisa ler, e se indentificar com a escrita. Quando eu era louca, usava drogas, algumas vezes a comunicação é por mímica, engraçado neah, a "bala" faz com que aconteça isso. E as pessoas ficam mais calorosas, conversam desse jeito mais. E a gente aprende, mesmo loucos, quem são os de fé, por mimica... 

Se nada der certo, tire outra foto! E vai aprendendo a se conhecer melhor... 

Hoje em dia, eu perdi a vontade de ir para a balada. Será?! Amadurecimento, pode ser. Por ser conhecida demais, nos lugares que eu frequentava.. eu vou encontrar conhecidos, os de sempre. Que estão lá para suprir uma necessidade, talvez. Eu já estou na vibe de viajar. Estou conectada com meu eu, totalmente. 

Não existem mistérios, minha vida é um livro aberto... Atores já quiseram ficar comigo, não posso citar os nomes, e eu de tão louca, não consegui. Essa é a vida de loucura, não conseguir ficar ou num estalo de dedos beijar. Tudo é imprevisível. 

Aaaaiiii os afters, a parte que eu mais gostava. Por ser um local com pessoas seletas, aí dá para conversar e interagir melhor, ou não, depende do estado de espírito. Caso, esteja afim de tomar mais drogas, era o cenário perfeito, ou dar uma baixada, também. Lá encontram gente cansada, a mil, interagem. Eu era a mil e interagia haha... Sempre fui ligada no 320. 

Por isso gente: sonhe alto, de amor e ria muito. 

O que passou passou, não olhe para trás, não fique remoendo coisas ruins, vai te desgastar porque??! Se a gente pode viver bem, sem desconfortos, o que é para ser seu, simplesmente permanece. 

Boa tarde, caros amigos leitores. 

terça-feira, 8 de março de 2016

Na clínica de reabilitação, "será que não vou ser feliz sem a droga", colega relatou e eu parei e pensei também..

Meu caso de amor com a esquizoafetiva doença começou há três anos atrás. Que por hora achei que iria enlouquecer, não tinha mais força, emagrecida e cansada dessa vida boêmia de pegar night, tinha encontrado uma paixão que me colocava nos eixos, conversava comigo, pedia para parar com as drogas lícitas e ilícitas. E eu naquelas.. Será?? O que faço?? Pois, o que postavam achavas que era para mim, então o que fiz, de Itapema fui a Porto Alegre na casa de meus país, tipo um refúgio. 

Só que lá eu briguei com minha mãe feio porque queria beber, por hora já tinha virado alcoólatra e não percebia. Depois, desse episódio de brigas por cerveja, resolveram me internar, porque a sede de beber era imensa e a esquizo já estava dando sinais.

Pois então, fui até a clínica, era ela linda, com piscina, quadra de basquete e futebol, era particular, cara, a Pinel. Mas ali fiquei quarenta dias. Primeiro me sedaram com medicações fortes, porque diziam que estava em "surto", só que na real, eu não estava em surto, eu apenas estava admirada com os acontecimentos que só eu enxergava, tipo que meu padrastro era dono da Petrobras, pensem, hoje eu dou risada, mas na época era seria a coisa. 

Enfim... Na clínica tive oportunidade de fazer amizades, conhecer pessoas. Teve uma que era usuária de coca, ela me falou assim: será que serei feliz sem a cocaína?!!! E eu ficava pensando, será que seremos felizes sem a droga?! Mas eu não tinha dependência dela, mas eu lembrava dos momentos em que eu usei. Já tinha outra esquizofrênica, devido ao uso de crack no mesmo quarto, ela era com sobrepeso, cabelos caixeados preto e adorava doce, como naaaaaquela época eu não sentia vontade do doce, eu fornecia os meus a ela, eu lembro que ela tinha um radinho e escutava música e falava com a gente, ela olhava as etiquetas das roupas, para ver a marca da roupa, tipo: ahhhhh tu está usando M. Officer assim, desse jeito. Ela também tinha toque, eu descobri, entrando no jogo dela, por exemplo ela deixava a revista com a capa para baixo, eu ia lá e colocava para cima, pensem! Eu ia descobrindo as fraquezas, anseios das pessoas, mesmo doente, eu conversava com todas e todos. E como sou enfermeira eu tenho facilidade em diagnóstico de enfermagem. 

Mas, a clínica teve sua parte boa, de risadas, conversas, filmes, grupos de ajuda, bem eu adorava ir em todos, sabem o que uma mulher que fazia o grupo me falou: não é bom ir em todos os grupos, gente, eu sou enfermeira e queria aprender. Eu lembro que os guris, se banhavam na piscina, eu por exemplo, corria e jogava basquete. Teve um momento de música e descontração com homens e mulheres. Foi diveeeeeeeer! 

Então galera, a gente está na clínica para cuidados, mas eu aprendi muito. Principalmente, modos de higiene, minha colega esquizo, que falei, tomava banho e urinava com a porta aberta, era tão feio, ela fazia uma bagunça só com água espalhada por tudo em qualquer lugar. 

Então, existe vida na clínica |o| 

A gente tem que se permitir se fortalecer e mudar, observar os outros e tirar o melhor para si. Nunca é tarde para mudar, crescer e evoluir. Tente! Tenta se esforçar, se não consegues olhar na rua para os outros, assim como uma leitora deixou um relato. Faça igual mesmo, te esforça que tu vai conseguindo. Achas que para mim é fácil olhar para alguém como antes???! Negativo, mas eu vou indo do meu jeito! Tudo vale a pena, se não é amor, vira poema! ;)

Dia Internacional da Mulher

No dia de hoje, as mulheres tem mais um lindo motivo para sorrir, hoje é o dia internacional delas! E nós, não podíamos deixar de homenagear o lado feminino de nossa instituição e de nossa história, por isso preparamos um pequeno texto para agradecer tamanho carinho, esforço, dedicação e diversas qualidades que, juntas, são quase perfeitas, leia abaixo!


Mulher, um tesouro nesse mundo, talvez intitulado como o vaso mais frágil, mas ainda sim és forte, resistente e com uma capacidade incrível de fazer o mundo a notar.


Seu jeito, ó mulher, cativa a todos, mexe com todos e atrai os olhares do mundo para você. Sempre determinada a conseguir aquilo que sempre quis, corre atrás de seus objetivos e sonha alto… isso a torna tão bela!


Feliz são aqueles que te cercam, que te conhecem tão bem a ponto de ser íntimos de você, conhecendo seus medos, seus sonhos e até os seus segredos…


Hoje, o mundo é o que podemos dizer o “mundo das mulheres”, elas chegaram ao topo com bastante luta e merecem total respeito pela sua atual posição na sociedade!


Mulher não foi feita para ser apenas notada e sim, para ser amada, prezada e mais ainda, ser respeitada. Homem que é homem, sabe cuidar bem de uma mulher… Deixando-a sem graça com pequenas atitudes, fazendo-a sorrir com pequenos gestos e até mesmo a faz chorar, só que de alegria e felicidade, por saber amá-la!


As muitas mulheres desse Brasil e desse mundo, parabéns pelo seu dia, não apenas pelo dia de hoje, mas sim por todos os  dias em que vocês dão um toque mais feminino a nossa sociedade e a fazem tão bela quanto a beleza de todas vocês!


Parabéns Mulheres, queridas amigas e leitoras! 


segunda-feira, 7 de março de 2016

O amor não bate à porta


A palavra amor é curta em letras, porém infinita em significados e imensa nas fantasias e sonhos que evoca da alma de qualquer pessoa que esteja em seu são juízo. Ninguém deixa de pensar no amor, até mesmo os céticos, que afirmam não acreditar no amor, precisam dele para convencer-se de que não existe algo assim para os seres humanos.

Por que será que o amor, que inspira poetas e também alavanca a realização de obras grandiosas, é fugidio ao ponto de ninguém poder afirmar com plena certeza tê-lo encontrado? Ou se o encontrou, tê-lo preservado também? E se o perdeu, por que o perdeu?

Eu, particularmente, pela experiência vivida, não posso dizer tampouco que o encontrei, mas posso dizer aonde ele, com certeza, não está. Assim como milhares de outros seres humanos, me acostumei, quando adolescente, que o amor chegaria até mim como um presente, uma dádiva que me era merecida. Dessa forma entrei naquela sala de espera existencial, aguardando que alguém entoasse meu nome, para só então eu me converter no felizardo que deixaria para trás todas as outras pessoas, que continuariam esperando.

Logo descobri que o amor não é uma espera, pois quem o espera consegue isso: ficar esperando, se iludindo, e então, tudo ficará bem para sempre. O amor chama sim, e inclusive chama para que termine a espera, pois dá a pista que ele só pode acontecer com quem o fizer acontecer.

Ou seja, para se receber um pouco de amor, há de se dar o mesmo tanto de amor. É como diz a última frase musical, da última trilha do álbum branco dos Beatles: "and in the end, the love you take, is equal to the love you make." Traduzindo: no fim, o amor que você pega, é igual ao amor que você faz.

Você quer uma tradução mais clara? Se você quiser colher amor, você terá de se transformar numa pessoa amável, alguém que mereça ser amado. E só merece ser amada a pessoa que ame intensamente.

Pois é, o amor nunca será encontrado esperando, mas praticando-o. Você que está aí esperando amor, lamentando-se porque ele não bate na tua porta, se a tua busca é verdadeira e digna, você vai ter de tomar a iniciativa e amar a despeito de ser amado, fazer o amor acontecer. O amor acontecerá porque você o pratica, e não porque você o espera. E para que continue acontecendo, você terá de preservar-se nessa atitude, pois quando o deixares de praticar, ele desaparecerá. Oscar Quiroga. 

sábado, 5 de março de 2016

Ninguém estraga meu dia, que hoje passei batom vermelho

Eu quando jovem era relax, sempre tive um jeito leve de levar a vida. Adorava a boemia, de colocar um salto e pintar os lábios de vermelho, sempre decidida, guerreira, corria atrás dos meus objetivos e alcançava, era muito persistente e dedicada. Pra tudo era motivo de um brinde, adoradora de um álcool, uns me achavam séria e metida, mas não me conheciam por inteira, pois.. sou uma palhaça, atrapalhada, extrovertida, seria quando precisa ser. 

Até que conheci a cocaína, fiquei mais ainda no giro do 360 graus, aquilo era cool, a gente se divertia a beça, aeee sim que eu bebia, e era whisky sem parar, pois a droga corta o efeito do álcool, dá para beber à vontade, mas eu não perdia a elegância, fina, inteligente, simples e sincera, sempre rodeada de homens, fazia boquinha, não ficava com ninguém, só com a droga, álcool e o tabaco. 

Passou essa fase... 

Hoje estou recuperada, feliz, na real eu achei que não seria feliz sem a droga, maaaaaas gente, e a melhor coisa do mundo, estar lúcida, sem bad.. E agora, continuo passando batom vermelho, comprei um scarpam fora de série, vou usar hoje, tenho festa para ir de uma amiga e amanhã almoço com um amigo. Radicalizei, eras morena e agora sou loura, haha a gente tens que mudar e sacudir a poeira da alma, às vezes faz bem. 

Uns acreditam em momentos de felicidade, eu acredito em felicidade plena. Pois, sou muito feliz e abençoada por isso. Viver a vida com paixão! A gente hoje está aqui e amanhã, será?? Então, faça o bem que o resto vem. Faça uma atividade física, o corpo pede, ele precisa. Meu objetivo é ficar magrela, to na busca. Seja um eterno aprendiz! Tire as fofocas de lado, abre seu coração para o perdão, nem todo mundo tem o mesmo coração que você! Cuidado com quem deixas entrar na sua vida, existem dois caminhos, se lhe disserem siga nesse, vá pelo outro e siga seu coração. Nem todo mundo parece ser legal, as pessoas magoam a gente, o ser humano é imperfeito! Seja religioso, ore! 

Um ótimo fnds... Caros amigos leitores


quinta-feira, 3 de março de 2016

Sinta o jeito leve de levar a vida

Sinta o jeito leve de levar a vida, sinta... A música, natureza, bichos... É assim que eu convivo, com muita música, a música lava a alma, não dá espaço a depressão, natureza transborda a leveza de ser um eterno aprendiz e os bichos nos traz ternura. 

Não queira mais espaço, desfaça menos coisas. 

Nada é eterno dessa vida, o café esfria, a fumaça se dissipa e as pessoas mudam. Por mais que tenha apreço por alguém, um dia será magoado, eu peço livramento divino dessas pessoas. E olha, tem me deixado mais alegre e feliz. Depois, que eu introduzi o "foda-se" em minha vida, a vida se tornou mais leve. Ex.. Não quer ir, foda-se eu vou! Parece balela, mas tens estudos que comprovam sobre esse termo. 

Eu andei na escuridão, por três anos e num estalo de dedos e ajustes das medicações, volteeeeei! Pra desmistificar a doença e drogas que habitam nosso planeta, e as famílias não sabem como agir. Tens que ter pulso firme, minha mãe teve, de internar e controlar juntamente com a família, tipo recaídas que eu tive. Nossa! Foi tresh, eu com os olhos, tipo coruja e minha mãe chorando e não sabia o que fazer, com grande medo, ela me trancou no quarto, só que eu havia ingerido muita bebida, e o xixi??? Coitada, ela abria a porta e me trancava, como se eu fosse fazer aaaaaaalgo, balela, não fazia mal pra um mosquito. 

Depois, que sai da escuridão, eu despertei pra vida.. Nunca estive tão feliz em minha vida. De olhar para a natureza e agradecer, acordar com o barulho dos pássaros ou gato mordendo meus pés e eu não ficar brava e sim, despertar para o novo. Ter amizades sem fim, ter orgulho de ser esquizoafetiva e poder chegar ao médico e questionar sobre a doença. Ter a finesse de ser uma eterna aprendiz. Fazer programas familiares, coisa que eu não fazia! Saber perdoar! 

Nunca é tarde para mudar, nunca é tarde para dizer "não", sempre é cedo para pedir perdão. Vejam jovens, um cara, médico, há uma semana atrás, veio me pedir perdão de um acontecimento há mais de dez anos atrás, caaaaara achei tão nobre essa atitude, que na real, eu já havia perdoado, mas agora, somos amigos, ele contou sua história de vida, me comoveu. Então, o perdão é questão de sobrevivência! 

Pessoas, lutem pelos seus ideais, mas luuuuuuute é com vontade! É a chave para o caminho, eu já achei meu caminho. E você??? 

Reflitam! 

Boa tarde, caros leitores! 





quarta-feira, 2 de março de 2016

Vivência do ex parte II

Quando o "encosto", o tal do meu ex namorado saiu da minha vida, parei com as drogas, ele fazia pressão psicológica comigo, por exemplo, eu bem bela dormindo pela manhã, eis que ele liga, dizendo assim grosseiramente "quem q e o cara, quem tá ae contigo, quem, quem é o cara", e eu assustada, dormindo numa boa, agredida verbalmente por uma pessoa descontrolada. É esse e só um exemplo, existem vários! 

Não consigo compreender, esse ciúme doentio que ele tinha, passou para mim isso como forma de doença, eu fui me descontrolando, usando drogas para saciar a sede de pessoa descompensada, teve um episódio que ele me deixou roxa no rosto e tínhamos um encontro com amigos, bem, gsus.. Eu tive que passar maquiagem pesada na cara, só que fui de cara no jantar, acho que o pessoal percebeu.. 

Teve um outro episódio saindo de uma balada e nos indo para casa, o caaaaaara para o carro e do nada ele começa a dar soco em mim, eu comecei a chorar e dizia para, para! Depois, ele me pediu mil desculpas, eu tava de cara sabe, mas será que ele não havia usado alguma coisa, isso não é normal, por ciúmes mais uma vez?! Poxa meu... 

O outro episódio, gente foram tantas bofetadas, que eu fiquei de cara com isso. Nessa festa, club, a gente tinha usado drogas, no caminho para casa, ele pergunta, quem é o cara aquele, e eu que cara? Aquele lá, já ficou?? E eu não sei que cara é, bem, ele começou a viajar. Chego em casa, começou a pegar pelo pescoço e dizia que queria me matar, eu vi o computador dele e joguei com toda força no chão, ae sim... Socos e mais socos, até a vizinha do prédio veio ver o que estava acontecendo, eu com hematoma, escondi de vergonha e ele atendeu a porta. A vizinha começou a descutir com ele. Enfim, eu doente e ele mais doente, voltamos a namorar. 

Só que ele aprontava e para mim ele negava. E eu louca, desmiolada, não sabia mais o que fazer, me joguei nas drogas. Ele sabia, que eu usava, não curtia muito, mas eu tinha sede da droga, me fazia bem momentaneamente, aeeee quando eu avisava que saia, no outro dia da bad da droga, ele ligava e perguntava de tudo e mais um pouco, eu tinha que fazer um relatório, tipo registrado em cartório, era desse jeito. Chorando e pedia pega leve...

E depois, que fiquei doente, comecei achar que ele ficava com minhas amigas, ele quis ir me visitar na clínica, eu não queria e só chorava. Quando fiquei boa, já estava em casa. Pedi ao meu padrasto que ligasse, queria conversar com ele, ainda gostava dele, não sei também, era um amor doentio, sabem o que ele respondeu para meu padrastro: "não tenho mais nada para conversar com a Grazi", tipo meu, os namoros normais, terminam um conversando com o outro, esse não, foi desse jeito! E nunca mais conversei com ele na vida. E parou, aquele aperto e vontade de usar drogas, longe dele. Às vezes não conseguir o que quer é uma tremenda sorte. 

Boa noite, queridos amigos e leitores!

Hoje em dia encontrei a felicidade, sem drogas, com alguns casos de amor e não quero compromisso, fiquei ressabiada, acho que vai passar esse trauma. 

Meu caso de vivência com meu ex namorado!

O blog MundoMind está cada dia com mais leitores, e hoje em especial, vou falar um pouco da minha pessoa pra variar, lógico... O que os leitores mais tem sede de saber é sobre DROGAS! Então, vou falar um pouco disso é minha doença. 

Eu era cheia de vida, atrapalhada, fina, elegante, simples e sincera. Só que sinceridade demais, assusta as pessoas, pois estão acostumadas a ouvirem mentiras e fofocas. E quando alguém abre sua vida, suas fantasias, seus casos concretos, infelizmente assusta, mas se aprende, tudo nessa vida e experiência e aprendizado. 

Eu era louca, conhecida, alegre, feliz e isso assustam algumas pessoas, traz inveja, já em outras é um pote recheado de risadas, aventuras e alegria com muitos risos. 

Na época em que eu frequentava clubs, eu namorava, meu ex namorado era muito ciumento. Pq ter tanto ciúmes? Pq ele aprontava neah, e ele saia em outros clubs, era um namoro liberal até então. Só que eu comecei a receber fotos por WhatsApp dele beijando outra, eu não acreditava, era cega de amores por ele, comecei a receber ligações de minhas amigas, dizendo que ele estava com uma garota tomando espumante, outra ligação que ele estava com outra guria, puxando o braço e falando no ouvido. E naquela época eu saia muito pouco, usava poucas drogas, eu ia muito na academia. Depois, disso tudo, resolvi sair, beber, fumar, usar drogas é só queria me divertir. Eis que conheço um moreno lindo, com porte físico é engraçado.. Só que eu namorava, só que ele ficava na minha cola o tempo todo. 

E passou se um tempo, eu brigava muito com meu ex, ele me bateu três vezes por ciúmes, de ficar com a cara deformada e os vizinhos virem até a porta e saber o que estava acontecendo. Que vergonha, eu não podia atender à porta, estava roxa, com hematomas, tipo desfigurada. É mesmo assim, eu era doente por ele, a gente não conseguia se separar, e foi indo desse jeito! 

O cara moreno que falei, comecei a me encantar pelo jeito dele. Teve um episódio que eu estava num club, e ele veio e me beijo rapidamente do nada, teve outro episódio que ele disse rapidamente casa comigo?! Hahaha era o jeito dele, simples, querido e engraçado. Só que eu já tinha beijado, e o meu ex??? Meu ex tava dançando. 

Até que era réveillon, meu ex chegou na minha casa e viu uma pulseira, backstage, pirou! Fomos para o Rosa, ele parou no caminho e deu umas bofetadas, por causa da pulseira. Sendo que ele ficava com várias! E eu engolia o sapo, chegando lá, teve uma amiga que não cumprimentou ele, ficou um climão, ele só gritava "Grazieeeeeeeeela pega isso" e eu ia correndo. Enfim, começou a se desgastar o namoro. Não deu mais certo, ele sugeriu que fosse morar pra Bahia em outra casa e não junto a ele. Eu pirei, surtei! E ele queria assim.... Comecei a sair a usar drogas, festas... Até que adoeci, fui internada e nunca mais nos falamos. 

É o outro cara, também perdi ele de vista, brigamos, agora nos acertamos! 

Então, toda história existem personagens de todos os tipos, eu queria um namoro saudável, só que ele, não, mentia e ficava com outras. Até que eu cansei, com essa turbulência toda, cai de cabeça nas drogas, era minha fuga. Que jeito ein?! Mas era a solução que eu havia desesperadamente encontrado. 

Então, eu não estou aqui para julgar ele, quero que sejas feliz. Enfimmmm.... Estou em paz agora! Às vezes, não conseguir o que quer é uma tremenda sorte. 

Boa tarde leitores e amigos! 

terça-feira, 1 de março de 2016

Era uma vez uma garota...

Era uma vez uma história de uma garota. Ela era linda, simpática e por onde passava deixava seu frescor, a sua simplicidade de ser e estar.  Ela adorava fazer novas amizades, tinha um sorriso estampado na cara, pois então era sua marca. Ela estudava, tinha mil projetos na cabeça, batalhava pra caralho, sempre fazendo o bem e que mal tem?! 

Ela era a típica garota, ir girl, que era super conhecida, com algumas rivais, normal isso, sempre houve inveja para com ela, pois ela não tinha as melhores roupas, mas o carisma mexia com as pessoas. Ela sempre se envolveu com muitos homens, dos mais populares aos mais retraídos. Ela podia escolher com qual ela ficava. Eram tantos!!! Mas como toda história de contos de fadas, sempre existe o sapo, o lobo mau e dentre outros personagens. 

Ela saia nos anúncios de balada com suas fotos, ela era um pouco desajeitada, mas caruda. Ela se recorda de uma vez, que ela chegou no Kiwi com algumas amigas, uma balada, na praia brava. Tinha uma fila gigantesca, ela pediu às amigas, um tempo que voltaria, enfim.. Ela foi até o dono da casa, trocou uma ideia, e ele disse, chamam suas amigas e passam por aqui, um lugar sem filas |o|

Então ela era assim, um pouco metida, de ir atrás de suas coisas, de seus sonhos...

Ela era muito amiga de homens e mulheres, só que chegou um tempo que ela queria mais, mais.. Eis, que apresentaram a cocaína para ela. Então, começou a gostar, e foi a bala, doce.. Md.. Lança perfume, lolo... Cristais, micro ponto... E ela começou a perder o rumo, o norte da vida, mas sempre com a finesse de trabalhar. Mas, aquilo foi tomando conta da vida dela, ela era muito maconheira, fumava todos os finais de semana. E balada, ela só fazia fiasco, por causa que bebia muito, e ela gostava de vodka com red bull, forte! 

Quantos amores ela dispensou por estar enrolado em outro encosto, haha o encosto era o ex namorado, quantos que até hoje veem e querem uma oportunidade, e ela não quer nada com nada. 

Aliás.. Ela tem um caso de amor, mas na real são mais amigos, porém o cara mora longe, ela conheceu ele através do Tinder, sim gente, o Tinder!! Haha foi bem na época que lançaram, toda a galera estava nos seus celulares com o app, caçando alguém. E ela teve uma sorte tão grande, pois eles começaram a ficar, aquilo foi tornando proporção maior, a intimidade parecia ser única, coitada, só parecia e na décima vez ele disse que era casado, o castelo da princesa desmoronou, a fada madrinha tava viajando, o lobo mau tinha acabado de se aposentar haha..

 E ela perdida, louca de paixão, tinha parado nesse meio tempo com as drogas, por causa dessa nova paixão, mas ela deu o braço a torcer para ele e continuaram a ficar, só que ela é desmiolada, numa festa, numa noite, numa cobertura, ela tomou md e vodka, voltara a usar drogas. Pois, ela não sabia o q fazer??! Eis, que dias próximo era réveillon, a menina doida, fora para o Rosa, quando de uma hora para outra recebe uma ligação: era ele, dizendo tu constaste para alguém?? Sobre nós??  Minha mulher ficou sabendo!!! Enfim, uma confusão, a menina-mulher estava desapontada, pois ela havia contado para algumas amigas, a história vazou. Enfim, mesmo assim eles voltaram a ficar. Ele se separou. Ahh, ele era popular, por isso ficaram sabendo e eu também popular, vixi.. Imaginem na cidade praiana?! 

Mas, eu fiquei doente, vim até Porto e nunca mais voltei. Enfim, conversam até hoje, mas ele tem a sua vida. Mas, é uma amizade colorida, quando eu viajo e ficamos até hoje! Meu melhor amigo! Haha.. Enfim, ele agradeceu por ele ter se separado. Affffff quanta história que essa menina tem será?! Muitas!!!

E depois dae, a menina foi internada, não conseguia mais se comunicar com ele. A mãe dela ligou para ele. Sei lá o que conversaram, acho que sobre drogas, se não usavam juntos, mas ele não usava drogas. E quanta história, quantos amores! 

Bem, hoje vai um brinde à casa, aos amigos, meus amores e minha família! 

E prazer, "ela" sou eu!! 

Boa leitura, caros leitores e amigos!